Reginaldo só conseguiu ouvir o despertador nos últimos dois toques. Como se algo o fizesse acordar antes do alarme parar e acabasse perdendo hora, ele se senta na cama e já começa a listar as tarefas do dia. Café. Deixas as crianças na escola. Trabalho. Papelada. Reunião. Almoço. Escovar os dentes. Trabalho. Telefone. Telefone. Telefone. Fechar o projeto do dia. Buscar as crianças. Jantar. Preparar os papéis para o outro dia. Ajudar os filhos nas lições de casa. Deitar. Dormir.
Suspirando, Reginaldo levanta e se prepara.

– E lá vamos nós! – Pensa o rapaz.
O dia passa assim como planejado. Contudo, Reginaldo ainda é humano. Ou seja, ele está cansadíssimo. Sua esposa, tão cansada quanto ele, senta ao seu lado no sofá e fecha os olhos. Talvez seja a primeira vez no dia em que ela conseguiu descansar um pouco. Ele sabe que o trabalho dela também não está moleza. O chefe pegando no pé e clientes ligando toda hora. Até pensou em sugerir a ela que largasse o emprego, mas ambos queriam botar seus filhos numa escola melhor no próximo ano. Acreditavam que uma base educacional bem construída valia muito. Logo, ela não poderia largar o emprego, uma vez que as despesas aumentariam com a troca da escola.

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20h30 – Hora de ajudar as crianças com o dever. Reginaldo trabalha com números durante todo o dia. Quando sua filha mostra a lição de matemática, ele já pensou que seria moleza! Qual seria a dificuldade de explicar contas básicas à sua filha?

– Papai? – Chamou a filha ao ver que o pai havia fechado os olhos e parecia dormir. Cansado? Na verdade, exausto.

Daniela, sua esposa, cuidava das lições de história do filho. Fora a melhor aluna, do ensino fundamental ao médio, em história. Só precisava ajudá-lo com as dúvidas e ler os textos. Entretanto, ela foi pega por um capítulo gigantesco com datas e detalhes sobre os grandes acontecimentos na Europa Feudal. Ela não conseguia nem ler a bula do remédio que estava tomando, como iria ler tudo aquilo?

Após lutarem bravamente, a filha mostra a agenda em que a professora deixou um recado. Ela chama os pais para uma reunião. Segundo ela, a menina apresenta dificuldades na aprendizagem e ela gostaria de encontrá-los o mais rápido possível. Claro. Eles só precisam de um tempo livre para fazer o melhor por sua filha. Apenas tempo.

Ambos deitam e vão dormir, sonhando com o tempo para aproveitar o crescimento de seus filhos e suas próprias vidas.

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Esta rotina não pertence apenas ao Reginaldo e à Daniela. Todos nós participamos de um mundo cada vez mais rápido, cuja dinâmica não nos dá muito tempo para respirar fundo e olhar o azul do céu. A contemporaneidade é muito fluida para tentarmos controlá-la. Todos devem seguir segundo a demanda atual. Entretanto, nossas vidas têm são divididas com outros pontos fundamentais para cada um. Uma de nossas principais preocupações são os filhos.

A razão do mundo se mover, os filhos chegam em nossas vidas e nos tornamos responsáveis por seu bem-estar. Educação, saúde, apoio, etc. Existem tantos pontos em que os pais precisam estar presentes e participar. Contudo, como eles conseguem fazer isso com tão pouco tempo livre? Como dar conta de cuidar das questões escolares, da saúde de seus filhos, passar bons momentos com eles e ainda lidar com tudo que a rotina exige?

É nesse momento em que o Contraturno do Soma pode ajudar. O Soma se responsabiliza em colaborar com certos pontos da educação da criança. Acompanhar seus estudos, as lições de casa, o desempenho na escola, por exemplo. Porém, os pais têm suas funções no período em que a criança está em casa. Sendo assim, o Soma se torna um apoio para os homens e mulheres que precisam ligar com esse cotidiano cansativo e querem dar cuidar de seus filhos, dando-lhes atenção e carinho.

Caso queira saber um pouco mais sobre o nosso serviço de Contraturno, mande-nos um e-mail para atendimento@somaeduca.com.br.